O MOINHO II
Aqui neste
monte olhando o mar
Suportando
em fúria bravos ventos
Há um
moinho a lutar com mil tormentos
Que eu
enquanto viver me vou lembrar
Parece que
inda ouço assobiar
Os búzios
de barro em seus lamentos
Não me
dizem, é de ver, seus pensamentos
E deixam
esses sons livres no ar
Se ao
menos eu ouvisse e visitasse
Aquele bom
moleiro que te cuidou
Antes que
a sua vida terminasse
Mas tarde
minha mente me alertou
Para te
apertar a mão, beijar a face
Que nunca
de beijar-ma se cansou!
Leonel Santos
Lisboa, Julho 2012-07-26
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